Passear com os pets ao ar livre, nas praças e jardins da cidade, é sempre muito divertido e saudável para o animal, mas não recolher as fezes dos mesmos é algo desagradável, que mostra falta de respeito com os outros pedestres e com a vizinhança e uma forma de transmitir inúmeras doenças para outros cães, outras espécies de animais e até para os humanos. Em gramados e calçadas, os dejetos podem gerar mau odor e levar a formação de ovos de parasitas.
A Prefeitura pensando na questão de limpeza e na saúde pública, evitando proliferação e contaminação de parasitas e verminoses, lançou a Campanha “Quem cuida recolhe” e instalou dispensers cata caca no “Novo Bezerrão” e nas praças Epitácio Pessoa e em frente ao Fórum (Desembargador Santos Estanislau Pessoa de Vasconcelos). Os saquinhos disponíveis são biodegradáveis (meio ambiente agradece) e a ideia é fazer com que cada tutor seja responsável pelo lixo que seu cachorro produz durante o passeio.
A primeira-dama do município, Maria Porto detalhou a iniciativa, “estamos pensando na coletividade, é importante mantermos nossas praças, estádio e outros ambientes públicos limpos, essa instalação inicial contemplou três locais de grande circulação de pessoas no dia a dia, a proposta será instalada no máximo de lugares possíveis, tornando acessível o saquinho aos tutores de cães para limpeza e descarte das fezes de forma correta.”As doenças transmitidas pelas fezes dos cães são inúmeras:
- Parvovirose canina: doença viral grave que causa vômito, diarreia e desidratação;
- Bicho geográfico: atinge geralmente crianças que brincam descalças em parques e praias;
- Giárdia canina: uma doença parasitária que se aloja no trato gastrointestinal;
- Toxocaríase: um tipo de verminose que quando atinge o homem pode causar cegueira;
- Tênia: uma verminose que vive fora do trato gastrointestinal e pode causar anemia e diarreia.
Nos humanos, o contágio dessas doenças pode se dar não pelo contato direto com as fezes, mas por objetos e alimentos contaminados. Nos próprios cachorros, o contágio pode acontecer pela ingestão ou pelo contato direto com as fezes contaminadas, mesmo que o animal esteja bem cuidado e com as vacinas em dia.