A decisão da Prefeitura de Solânea de contratar uma banca de advogados, Johnson Abrantes Sociedade e Advogados, para assessorar a administração municipal é questionável e levanta várias dúvidas. Primeiramente, é importante destacar que a Prefeitura já possui uma Procuradoria e corpo de advogados, o que torna a contratação de uma banca de advogados externa desnecessária.


Além disso, a banca de advogados contratada habilitou-se em uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que apura atos ilícitos eleitorais, o que pode criar um conflito de interesses e comprometer a imparcialidade da investigação. A AIJE em questão é a de número 11527, processo nº 0600351-11.2024.6.15.0048, e já tem audiência marcada para instrução e julgamento para o dia 21 do corrente mês.
Outro fato que chama a atenção é que os advogados dos réus, incluindo Kayser Nogueira Pinto Rocha, Rogério Lima de Oliveira, Jucian Jad do Amaral Costa, Milton Paulo de Souza Filho e Francisco de Assis Melo Junior, eram inicialmente representados por Petronilo Viana de Melo Junior, diretor do Departamento Municipal de Trânsito e atual secretário de Infraestrutura.

É fundamental que a Prefeitura de Solânea explique os motivos por trás da contratação da banca de advogados e garanta que o processo seja transparente e justo. A população de Solânea tem o direito de saber como os recursos públicos estão sendo utilizados e se a contratação da banca de advogados é realmente necessária.
Redação